sexta-feira, 6 de abril de 2012

sexta-feira, 6 de abril de 2012 sexta-feira SANTA!

 Sexta feira, feriado, sol, dia de curtição certo? ERRADO!

Hoje é dia de luto, hoje nosso Jesus foi morto, Ele morreu na cruz, por mim, por vc, pelo nosso pecado, não é justo que hoje seja um dia de festa, se Jesus nesse mesmo dia sofreu até a morte por nós. A sexta feira santa é um dia de reflexão, entender o motivo de tudo isso ter acontecido, entender que o Deus humilhou-se e morreu por amor.
 Que toda boca te proclame, toda lingua te exalte, todo lábio te bendigas Senhor, não somente hoje mas para todo o sempre. Amém

Hoje nós vamos ler o Evangelho, e refletir esse dia tão importante para a nossa Igreja.
Leitura da Carta aos Hebreus:

Irmãos: 14Temos um sumo sacerdote eminente, que entrou no céu, Jesus, o Filho de Deus. Por isso, permaneçamos firmes na fé que professamos.
15Com efeito, temos um sumo sacerdote capaz de se compadecer de nossas fraquezas, pois ele mesmo foi provado em tudo como nós, com exceção do pecado.16Aproximemo-nos então, com toda a confiança, do trono da 
graça, para conseguirmos misericórdia e alcançarmos a graça de um auxílio no momento oportuno.
5,7Cristo, nos dias de sua vida terrestre, dirigiu preces e súplicas, com 
forte clamor e lágrimas, àquele que era capaz de salvá-lo da morte. E foi atendido, por causa de sua entrega a Deus. 8Mesmo sendo Filho, aprendeu o que significa a obediência a Deus, por aquilo que ele sofreu. 9Mas, na consumação de sua vida, tornou-se causa de salvação eterna para todos os que lhe obedecem.

- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.
“O Trono da Graça ”

"A obediência de Cristo para nós é um parâmetro de perfeição que nós precisamos atingir. Por causa da sua entrega a Deus, por tudo o que Ele sofreu, Cristo foi atendido nas Suas preces e súplicas e entrou no céu como um Sumo Sacerdote a fim de interceder por todos nós. Por ter sido provado em tudo, como nós, menos no pecado Jesus é capaz de se compadecer de nossas fraquezas. Por isso,  não podemos perder tempo nem oportunidade, mas, urgentemente precisamos nos aproximar com toda a confiança do trono da graça, que é o próprio Jesus para conseguirmos misericórdia e alcançarmos um auxílio no momento oportuno. Jesus está a postos para nos acolher e nos perdoar. Ele é causa de salvação eterna para todos que Lhe obedecem, assim sendo, a nossa submissão e dependência dar-nos-ão motivação para que vivamos uma vida condizente com a nossa Fé na Sua mediação junto do Pai. Mesmo que sejamos os maiores pecadores e infiéis, Jesus tem o poder de nos libertar. Por isso, permaneçamos firmes na Fé que professamos e tenhamos a segurança de que diante de Deus nós temos um Advogado de defesa. – Você alguma vez se sentiu abandonado (a) sem ninguém para defendê-lo (a)?  – Você sabia que Jesus advoga por você diante do Pai?  – Você é uma pessoa obediente às Leis de Deus? – Você vive conforme o Evangelho de Jesus? – Você tem se aproximado do Trono da Graça?"

Reflexão sobre a Sexta-feira Santa

"A tarde de Sexta-feira Santa apresenta o drama imenso da morte de Cristo no Calvário. A cruz erguida sobre o mundo segue de pé como sinal de salvação e de esperança. Com a Paixão de Jesus segundo o Evangelho de João comtemplamos o mistério do Crucificado, com o coração do discípulo Amado, da Mãe, do soldado que lhe traspassou o lado. 

São João, teólogo e cronista da paixão nos leva a comtemplar o mistério da cruz de Cristo como uma solene liturgia. Tudo é digno, solene, simbólico em sua narração: cada palavra, cada gesto. A densidade de seu Evangelho agora se faz mais eloqüente. E os títulos de Jesus compõem uma formosa Cristologia. Jesus é Rei. O diz o título da cruz, e o patíbulo é o trono onde ele reina. É a uma só vez, sacerdote e templo, com a túnica sem costura com que os soldados tiram a sorte. É novo Adão junto à Mãe, nova Eva, Filho de Maria e Esposo da Igreja. É o sedento de Deus, o executor do testamento da Escritura. O Doador do Espírito. É o Cordeiro imaculado e imolado, o que não lhe romperam os ossos. É o Exaltado na cruz que tudo o atrai a si, quando os homens voltam a ele o olhar.

A Mãe estava ali, junto à Cruz. Não chegou de repente no Gólgota, desde que o discípulo amado a recordou em Caná, sem ter seguido passo a passo, com seu coração de Mãe no caminho de Jesus. E agora está ali como mãe e discípula que seguiu em tudo a sorte de seu Filho, sinal de contradição como Ele, totalmente ao seu lado. Mas solene e majestosa como uma Mãe, a mãe de todos, a nova Eva, a mãe dos filhos dispersos que ela reúne junto à cruz de seu Filho.

Maternidade do coração, que infla com a espada de dor que a fecunda.

A palavra de seu Filho que prolonga sua maternidade até os confins infinitos de todos os homens. Mãe dos discípulos, dos irmãos de seu Filho. A maternidade de Maria tem o mesmo alcance da redenção de Jesus. Maria comtempla e vive o mistério com a majestade de uma Esposa, ainda que com a imensa dor de uma Mãe. São João a glorifica com a lembrança dessa maternidade. Último testamento de Jesus. Última dádiva. Segurança de uma presença materna em nossa vida, na de todos. Porque Maria é fiel à palavra: Eis aí o teu filho.

O soldado que traspassou o lado de Cristo no lado do coração, não se deu conta que cumpria uma profecia realizava um últmo, estupendo gesto litúrgico. Do coração de Cristo brota sangue e água. O sangue da redenção, a água da salvação. O sangue é sinal daquele maior amor, a vida entregue por nós, a água é sinal do Espírito, a própria vida de Jesus que agora, como em uma nova criação derrama sobre nós.

A Celebração
 
Hoje não se celebra a missa em todo o mundo. O altar é iluminado sem mantel, sem cruz, sem velas nem adornos. Recordamos a morte de Jesus. Os ministros se prostram no chão frente ao altar no começo da cerimônia. São a imagem da humanidade rebaixada e oprimida, e ao mesmo tempo penitente que implora perdão por seus pecados.

Vão vestidos de vermelho, a cor dos mártires: de Jesus, o primeiro testeunho do amor do Pai e de todos aqueles que, como ele, deram e continuam dando sua vida para proclamar a libertação que Deus nos oferece."
Autor desconhecido - Texto retirado do site da Comunidade Shalom

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