sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O restaurante que dá 15% de desconto para quem agradece a Deus pela refeição


Não tenha vergonha de orar em silêncio no meio do público – enquanto ainda temos esse direito
Quando foi a última vez que você orou em público? Hoje de manhã? Na semana passada? No ano passado? Alguma vez na vida? E, se você orou em público, fez o sinal da cruz e rezou em voz alta, murmurou algo ou rezou mentalmente?
Bom, se você der graças a Deus pela sua refeição no Mary’s Gourmet Diner, em Winston-Salem, no Estado norte-americano da Carolina do Norte, poderá acabar encontrando no seu recibo, quando for pagar a conta, um desconto de 15% por “orar em público”. Os administradores do restaurante têm dado o desconto há cerca de quatro anos, mas o fato atraiu ampla atenção quando um cliente postou a foto de um recibo no Facebook e ela se tornou viral.
O desconto é dado aleatoriamente, de forma voluntária, e não está ligado a nenhuma religião ou espiritualidade em particular. É apenas uma forma de mostrar apreço pelas pessoas que dão graças a Deus pela refeição, já que esse gesto indica a consciência de que milhões de outras pessoas não têm a mesma possibilidade e que, portanto, essa bênção aparentemente tão singela merece ser reconhecida com gratidão e humildade.
O caso do Mary’s Gourmet Diner demonstra também que mesmo pequenas ações realizadas por pessoas de fé podem impactar os outros. Uma pessoa orando em público, seja num restaurante, numa parada de ônibus ou dirigindo o próprio carro, pode ser um impulso para os outros acharem a coragem de fazer o mesmo.
Alguns anos atrás, nós tivemos que levar um dos nossos filhos para a emergência de um hospital. Durante os encaminhamentos da situação, eu passei por uma sala de espera e vi um grupo de pessoas sentadas, com as cadeiras dispostas em círculo, de mãos dadas e orando. Pela idade e configuração do grupo, eu supus que fosse uma família. Uma das mulheres, talvez a mãe, conduzia a oração. Ela rezava em tom de voz baixo e os outros ouviam atentamente, com as cabeças inclinadas.
Quando voltei à área do pronto-socorro, o grupo já tinha se desfeito e seus membros estavam espalhados por toda a sala de espera, em silêncio. Seus rostos mostravam preocupação. Vi a mulher que tinha orado em voz alta e fui até ela.
“Era você que estava rezando agora há pouco?”, perguntei.
Ela pareceu assustada e, hesitante, assentiu com a cabeça e respondeu: “Sim”.
“Obrigada”, disse eu, sorrindo para ela. “Eu fiquei bem impressionada. Eu nunca tinha visto isso antes”.
“Obrigada”, ela sorriu de volta.
Algumas pessoas dizem que não oram em público porque não querem ofender ninguém nem empurrar a sua religião para os outros. Eu discordo. A oração pode ser feita de forma sensível e muito respeitosa, como a da família naquela sala de espera da emergência. Quase ninguém tinha prestado atenção a eles; não havia nenhum indício de que alguém tivesse se ofendido. Mesmo eu, quando passei por eles, tive que forçar os ouvidos para ouvir o que eles estavam dizendo e parei de escutar quando ouvi o nome de Jesus, por respeito à sua privacidade. Eles não estavam tentando empurrar a sua religião para ninguém: suas orações eram privadas e sem espalhafato algum.
Eu acho que a proprietária do Mary’s Gourmet Diner faz a mesma coisa, embora de um jeito diferente. Ela não está fazendo uma oração em público. Ela está simplesmente oferecendo um lugar público onde orar é um ato bem-vindo.
Nos Estados Unidos, nós ainda temos o direito de rezar em público, se quisermos, com base na Primeira Emenda à nossa Constituição. Enquanto isso não mudar, e Deus permita que nunca mude, nós podemos tranquilamente dar graças a Ele antes das nossas refeições, reunir-nos para rezar em família numa sala de espera da emergência de um hospital ou passear pela rua dedilhando as contas do nosso rosário. Nós podemos, mas muitas vezes não fazemos, porque temos medo de passar vergonha ou de ser olhados com desaprovação.
Há milhões de pessoas em outras partes do mundo que dão a vida para ter a possibilidade que nós temos de viver a nossa fé tanto no âmbito particular quanto no público. E dão a vida literalmente, sendo perseguidas e mortas por causa do direito à fé.
O que aconteceria se nós apoiássemos ativamente a oração em público? E se o desconto que Mary Haglund oferece no seu Mary’s Gourmet Diner sensibilizasse outros proprietários de restaurante e eles também reconhecessem e incentivassem a oração de gratidão em seus estabelecimentos? E se as famílias rezassem pelos seus entes queridos nas salas de espera dos hospitais, não apenas na mente e no coração, mas de mãos dadas e com a cabeça inclinada, orando baixinho e com discrição, mas aberta e espontaneamente? O que aconteceria se déssemos graças a Deus antes de cada refeição?
Deus estaria ainda mais presente em nosso mundo, “porque onde dois ou três se reúnem em meu nome, ali estou eu no meio deles” (Mt 18,20).
Fonte: Aleteia

sábado, 16 de agosto de 2014

LITURGIA DA FESTA DA ASSUNÇÃO DE NOSSA SENHORA - 2014

 Quem é essa Mulher?

Celebramos hoje a festa da Assunção de Nossa Senhora.

Esse DOGMA foi definido como verdade de fé
pelo papa Pio XII em 1950:
"É dogma revelado por Deus que a Imaculada Mãe de Deus,
a Virgem Maria, terminado o curso de sua vida terrena,
 foi elevada em corpo e alma à glória celestial."
Mas a FESTA da Assunção é bem mais antiga.
Inicialmente, era a festa da "Dormição" de Maria (não se fala de morte)
e da transferência de seu corpo para o paraíso.
Em Jerusalém já se fazia nessa época uma procissão ao túmulo de Maria.

As LEITURAS BÍBLICAS relacionam-se com a festa:

1a leitura: Maria, imagem da Igreja(Ap 11,19a; 12,1-10ab)
Como Maria, a Igreja gera na dor um mudo novo.
E como Maria, participa na vitória de Cristo sobre o Mal.

Essa "Mulher" representa a Comunidade de Israel, composta de 12 tribos.
Mas se aplica também a Maria, de quem nasceu o Messias.

2a leituraMaria, nova Eva.
Novo Adão, Jesus faz da Virgem Maria uma nova Eva,
sinal de esperança para todos os homens. (1Cor 15,20-27)

O texto é uma longa demonstração da ressurreição.
A Assunção é uma forma privilegiada de Ressurreição.
O apóstolo não evoca Maria, mas esta leitura na Assunção,
leva a reconhecer o lugar eminente da Mãe de Deus
no grande movimento da ressurreição.

EvangelhoMaria, Mãe dos crentes.
Cheia do Espírito Santo, Maria encontra palavras de fé e de esperança:
doravante todas as gerações a chamarão bem-aventurada! (Lc 1,39-56)

* O cântico de Maria descreve desde o começo o Plano de Deus,
que prosseguiu em Maria e que se cumpre agora na Igreja.

+ O SENTIDO DA FESTAuma Mulher SINAL


A primeira e a mais perfeita discípula de Cristo.
A Virgem se constitui em imagem e tipo de Igreja na ordem da fé,
da caridade e da união perfeita com Cristo.
Maria encarnou em sua pessoa e em sua vida terrena,
o ideal de santidade do seguidor de Cristo.
Sinal escatológico da Igreja:
Maria Assunta é figura e primícias da Igreja que um dia será glorificada;
é consolo e esperança  do povo ainda peregrino na terra.
É a Ponte da passagem de Israel para a Igreja.
É um Sinal humano de esperança.
A contemplação de Maria na glória nos faz ver a vitória
da esperança sobre a angústia, da comunhão sobre a solidão,
das perspectivas eternas sobre as temporais, da vida sobre a morte.

Maria é um modelo cristão para hoje ?
"A Virgem Maria sempre foi proposta pela Igreja
à imitação dos fiéis não precisamente pelo tipo de vida que levou,
dentro do ambiente em que viveu, hoje superado,
mas sim porque ela aderiu totalmente à vontade de Deus,
porque soube acolher a sua palavra e pô-la em prática,
porque a sua ação foi animada pela caridade e pelo espírito de serviço,
porque foi a primeira e mais perfeita discípula de Cristo". (Paulo VI)

Maria sinal do amor de Deus.
Na vida sentimos necessidade de expressões de amor e sinais de carinho,
que os outros têm para conosco e que temos pelos outros:
uma saudação, um beijo, uma carta, um gesto, um sorriso...
Na vida espiritual também necessitamos desses sinais...
Cristo é o grande Sacramento do Pai 
e Maria é o sinal perene e maternal do amor
que Deus nos tem em Cristo Jesus nosso Senhor.

A festa de hoje é sinal do que Deus prepara
para os que são capazes de amar e servir.
É a antecipação do que Deus quer doar: a plena felicidade...

Neste mês vocacional, a Igreja também nos apresenta outra pessoa
que deve ser UM SINAL DE DEUS no meio do povo e
para quem Maria é um modelo a ser seguido: o Religioso e a Religiosa...

Como Maria, os religiosos também:
- fazem uma consagração especial: a Deus e aos irmãos...
- devem ser um SINAL de DEUS no meio do Povo...

Esta festa desperta e reforça a nossa ESPERANÇA,
porque a vitória de Cristo e de sua Mãe assegura também nossa vitória:
nos aponta o destino que Deus quer para todos.

E essa vitória será possível se, a exemplo de Maria,
formos fiéis à Palavra de Deus, tivemos um coração humilde
e estivermos atentos às necessidades dos irmãos...

E como Maria foi um sinal de esperança...
rezemos para que os religiosos também continuem sendo
ainda hoje no meio do povo: UM SINAL DE DEUS...


                        (Fonte B N Aguas)