segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Quem você pensa que é

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PALAVRAS QUE CURAM com Bianca Toledo - TEMA: Quem você pensa que é?

"Quando tudo parece perdido, Deus te acha.
Quando tudo parece mergulhar num mar de tristeza, Deus te enche de alegria. Quando as lágrimas não param de rolar, Deus recolhe cada uma, as seca e coloca em teu rosto o sorriso mais lindo. Quando as lutas parecem não ter fim, Deus te faz enxergar além da vitória e te faz crer que você é mais que vencedor."


PESSOAS QUE NOS MARCAM

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PESSOAS QUE NOS MARCAM
Pessoas entram na sua vida por uma "razão", uma "estação" ou uma "vida inteira". 
Quando você percebe em qual destes tipos se encaixam as pessoas, você vai saber o que fazer por elas. 
Quando alguém entra em sua vida por uma "razão", é geralmente para suprir uma necessidade que você demonstrou. Essas pessoas vêm para auxiliá-lo numa dificuldade, fornecer orientação e apoio, ajudando-o física, emocional ou espiritualmente. 
Elas poderão parecer como uma dádiva de Deus, e elas são! 
Eles estão lá pela razão que você precisa que eles estejam lá. 
Então, sem atitudes incorretas de sua parte, ou em horas inconvenientes, esta pessoa vai dizer ou fazer alguma coisa para levar essa relação a um fim. 
Às vezes essas pessoas morrem. Às vezes eles simplesmente se vão. Às vezes eles agem e te forçam a tomar uma posição. 
O que devemos entender é que nossas necessidades foram atendidas, nossos desejos preenchidos e o trabalho deles, feito. As suas orações foram atendidas. E agora é tempo de ir. 
Quando pessoas entram em nossas vidas por uma "estação", é porque chegou sua vez de dividir, crescer e aprender. 
Eles trazem para você a experiência da paz, ou fazem você rir. Eles poderão ensiná-lo algo que você nunca fez. 
São pessoas que passam um longo período de suas vidas ao nosso lado e depois se vão, deixando saudades.
Eles geralmente dão a você uma quantidade enorme de prazer. Acredite! É real! Mas somente por uma "estação". 
Relacionamentos de uma "vida inteira" ensinam lições para até o fim dos dias, algo que você deve construir para ter uma formação emocional sólida. 
São pessoas que nos marcam profundamente, que sempre serão lembradas durante toda a nossa vida. Nessa categoria se destacam nossos pais, irmãos, familiares que nos estimulam ao bem e pessoas especiais como professores, religiosos e, algumas vezes, amigos que nos acompanham desde a infância.
Sua tarefa é aceitar a lição, amar a pessoa e colocar o que você aprendeu em uso em todos os outros relacionamentos e áreas de sua vida.


ENVELHECER

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ENVELHECER
Envelheço quando me fecho para as novas idéias e me torno radical.
Envelheço quando o novo me assusta. E minha mente insiste em não aceitar.
Envelheço quando me torno impaciente, intransigente e não consigo dialogar.
Envelheço quando meu pensamento abandona sua casa. E retorna sem nada a acrescentar.
Envelheço quando muito me preocupo e depois me culpo porque não tinha tantos motivos para me preocupar.
Envelheço quando penso demasiadamente em mim mesmo e conseqüentemente me esqueço dos outros.
Envelheço quando penso em ousar e já antevejo o preço que terei que pagar pelo ato, mesmo que os fatos insistam em me contrariar.
Envelheço quando tenho a chance de amar e deixo o coração que se põe a pensar: Será que vale a pena correr o risco de me dar? Será que vai compensar?
Envelheço quando permito que o cansaço e o desalento tomem conta da minha alma que se põe a lamentar.
Envelheço, enfim, quando paro de lutar!


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AS DUAS VIZINHAS
Havia duas vizinhas que vivam em pé de guerra. Não podiam se encontrar na rua que era briga na certa.
Depois de um tempo, dona Maria descobriu o verdadeiro valor da amizade e resolveu que iria fazer as pazes com dona Clotilde. Ao se encontrarem na rua, muito humildemente, disse dona Maria:
- Minha querida Clotilde, já estamos nessa desavença há anos e sem nenhum motivo aparente. Estou propondo para você que façamos as pazes e vivamos como duas boas e velhas amigas.
Dona Clotilde, na hora, estranhou a atitude da velha rival e disse que iria pensar no caso. Pelo caminho foi matutando:
- Essa dona Maria não me engana: está querendo me aprontar alguma coisa e eu não vou deixar barato. Vou mandar-lhe um presente para ver sua reação.
Chegando em casa, preparou uma bela cesta de presentes, cobrindo-a com um lindo papel, mas encheu-a de esterco de vaca. "Eu adoraria ver a cara da dona Maria ao receber esse 'maravilhoso' presente. Vamos ver se ela vai gostar dessa". Mandou a empregada levar o presente à casa da rival, com um bilhete: "Aceito sua proposta de paz e, para selarmos nosso compromisso, envio-te esse lindo presente".
Dona Maria estranhou o presente, mas não se exaltou. "Que ela está propondo com isso? Não estamos fazendo as pazes? Bem, deixa pra lá.". Alguns dias depois, dona Clotilde atende a porta e recebe uma linda cesta de presentes coberta com um belo papel.
- É a vingança daquela asquerosa da Maria. Que será que ela me aprontou!
Qual não foi sua surpresa ao abrir a cesta e ver um lindo arranjo das mais belas flores que podiam existir num jardim, além de um cartão com a seguinte mensagem: "Estas flores são o que te ofereço em prova da minha amizade. Foram cultivadas com o esterco que você me enviou e que proporcionou excelente adubo para meu jardim.
AFINAL, CADA UM DÁ O QUE TEM EM
ABUNDÂNCIA EM SUA VIDA".


POR QUE AS FOLHAS CAEM - Tenha uma ótima semana!

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POR QUE AS FOLHAS CAEM
A cada outono, certas plantas e árvores preparam-se para um repouso necessário e vital à sua vida e continuação. 
Algumas espécies de árvores matizam-se de várias cores, num maravilhoso contraste entre a melancolia e a beleza extrema. Depois, uma a uma, as folhas caem, como lágrimas, até que as árvores, nuas e tristes, abram os braços ao inverno e esperem, pacientemente, a primavera, que restaurará cada folha caída. 
Por que para nós seria diferente? Por que não perder antes de reencontrar, por que não as lágrimas, por que não dias áridos, frios e secos? E por que não a esperança de que a primavera volte? Porque, creiam, ela volta sempre!
Talvez nos julguemos bons demais para receber o sofrimento, como se ele fosse sempre símbolo de castigo e não algo necessário ao nosso crescimento.
As folhas caem e as árvores parecem assim tão desprotegidas, tão solitárias!... e eu me pergunto o que faz com que sobrevivam.
Elas entendem que esse período é necessário à sua renovação. Elas aceitam, doam-se e esperam e recebem de volta, no tempo oportuno.
Assim somos nós com todas as perdas que sofremos, com as lágrimas que escorrem e salgam nossa boca, com o tempo que parece interminável ou as noites longas demais.
Tanto que não entendemos e não aceitamos o sofrimento, ele se prolongará. Tanto que não vemos isso como uma fase, apenas uma fase, a ferida estará aberta e sangrará. 
Não aceitar o outono e negar o inverno não faz com que não existam. Apenas nos deixam fora de uma realidade que chega pra todo mundo.
Não somos maus demais para recebê-los como um castigo e nem bons demais para que possamos não acolhê-los.
As árvores perdem as folhas e perdemos os nossos.
Elas choram e choramos também.
Elas esperam e nada há que nos impeça de esperar.
E elas recebem, a seu tempo determinado, novos galhos e novas folhas, novas flores e novos frutos. Sentem-se assim completas.
Somos assim o que somos e o mesmo Deus que sustenta as árvores, nos sustenta a nós!
E Ele nos poda, nos molda, nos deixa nús e aparentemente sem defesa, mas está sempre presente e estará ainda quando a primavera voltar, quando seremos, depois do inverno frio, renovados e prontos para recomeçar.
Letícia Thompson