segunda-feira, 26 de novembro de 2012

DIA 26 DE NOVEMBRO - SEGUNDA-FEIRA

XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERMELHO, PREFÁCIO COMUM OU DAS SANTAS – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Antífona da entrada: O Senhor fala de paz a seu povo e as seus amigos e a todos os que se voltam para ele (Sl 84,9).
Oração do dia
Levantai, Ó Deus, o ânimo dos vossos filhos e filhas, para que, aproveitando melhor as vossas graças, obtenham de vossa paternal bondade mais poderosos auxílios. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Apocalipse 14,1-5)
Leitura do livro do Apocalipse de São João.
Naquele tempo, 14 1 Eu, João, vi ainda: o Cordeiro estava de pé no monte Sião, e perto dele cento e quarenta e quatro mil pessoas que traziam escritos na fronte o nome dele e o nome de seu Pai.
2 Ouvia, entretanto, um coro celeste semelhante ao ruído de muitas águas e ao ribombar de potente trovão. Esse coro que eu ouvia era ainda semelhante a músicos tocando as suas cítaras.
3 Cantavam como que um cântico novo diante do trono, diante dos quatro Animais e dos Anciãos. Ninguém podia aprender este cântico, a não ser aqueles cento e quarenta e quatro mil que foram resgatados da terra.
4 Estes são os que não se contaminaram com mulheres, pois são virgens. São eles que acompanham o Cordeiro por onde quer que vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro.
5 Em sua boca não se achou mentira, pois são irrepreensíveis.
Palavra do Senhor.
Reflexão Pessoal – Apocalipse 14, 1- 5 – “a liturgia celeste”

O livro de Apocalipse usa linguagem simbólica para descrever a grande vitória do povo de Deus sobre os inimigos que o perseguiram. O número doze é usado para representar o povo de Deus (12 tribos no Velho Testamento e 12 apóstolos no Novo). Dez é um número completo. Quando Deus quer descrever simbolicamente a totalidade de seu povo, ele usa 12 x 12 x 10 x 10 x 10. O Cordeiro é Jesus e nós fomos marcados com o sinal da graça que é o Seu sangue.  Assim os cento e quarenta e quatro mil representam a totalidade do povo de Deus, batizado em Nome de Jesus e que foram resgatados da terra porque O seguiram fielmente e não O rejeitaram.   Precisamos, porém, permanecer fiéis a Jesus para podermos celebrar a liturgia celeste diante Dele. Não nos bastará somente o fato de termos sido assinalados porque a graça que recebemos no nosso Batismo só se torna eficaz com a nossa anuência, isto é, com o nosso consentimento e adesão ao Plano de Deus. Na visão de João eles cantavam um cântico novo, um cântico que ninguém podia aprender, mas somente os que tinham sido resgatados. Que nós possamos nos inserir no meio do povo que crê em Jesus e Nele põe a esperança de celebrar no céu as Bodas do Cordeiro, cantando um cântico novo desde já. – Você já aderiu à graça que você recebeu no Batismo? – Você já canta o canto novo? –  O que significa para você, cantar um cântico novo?
Salmo responsorial 23/24
É assim a geração dos que buscam vossa face,
Ó Senhor, Deus de Israel. 

Ao Senhor pertence a terra e o que ela encerra,
O mundo inteiro com os seres que o povoam;
Porque ele a tornou firme sobre os mares
E, sobre as águas, a mantém inabalável.

“Quem subirá até o monte do Senhor,
quem ficará em sua santa habitação?”
“Quem tem mãos puras e inocente coração,
que não dirige sua mente para o crime.

Sobre este desce a bênção do Senhor
E a recompensa de seu Deus e salvador.”
“É assim a geração dos que o procuram
e do Deus de Israel buscam a face.”

Salmo 23 – “É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel!”

Aqueles que buscam o Senhor não serão confundidos e fazem parte da geração que subirá até o monte, a santa habitação de Deus. Não precisaremos de muitos planos nem projetos para subir até o céu e contemplarmos a face do Senhor Deus de Israel: apenas devemos ter as mãos puras e um coração inocente.
Evangelho (Lucas 21,1-4)
Aleluia, aleluia, aleluia.
Vigiai, diz Jesus, vigiai, pois, no dia em que não esperais, o vosso Senhor há de vir (Mt 24,42.44

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas.
21 1 Levantando os olhos, viu Jesus os ricos que deitavam as suas ofertas no cofre do templo.
2 Viu também uma viúva pobrezinha deitar duas pequeninas moedas,
3 e disse: “Em verdade vos digo: esta pobre viúva pôs mais do que os outros.
4 Pois todos aqueles lançaram nas ofertas de Deus o que lhes sobra; esta, porém, deu, da sua indigência, tudo o que lhe restava para o sustento”.
Palavra da Salvação.
Evangelho – Lucas 21, 1-4 – “confiança na providência de Deus”


Na concepção do mundo, geralmente, vale mais aquele que tem mais para dar. No entanto, para Deus, não importa o muito ou o pouco que nós ofertamos, mas a condição e o modo como nós  fizermos. Neste Evangelho nós descobrimos o valor que tem diante de Deus aqueles (as) que têm pouco para dar, mas oferecem a Ele tudo o que possuem.  Assim aconteceu com a viúva que não tinha nada entregou a Deus, tudo. Se formos parar para avaliar a nossa conduta iremos perceber que geralmente nós nos apegamos com o pouco que temos e damos ao outro somente o pouco que nos sobra do muito que temos.  A lei natural do mundo nos instrui que devemos fazer oferta de acordo com o que possuímos. Se tivermos muito, temos condições de também oferecer muito, se tivermos pouco, escassa também será a nossa doação. Isso faz parte da vida! Porém, o que mais impressionou a Jesus no caso da viúva do Evangelho, foi que ela depositou no altar do Senhor as duas únicas moedas que possuía, portanto, ela deu tudo o que tinha. Assim ela deu testemunho de desprendimento e ao mesmo tempo de confiança na providência de Deus. Às vezes nós sovinamos não somente dinheiro, mas também, trabalho, tempo, atenção, carinho, compreensão, zelo.  Jesus nos ensina: aquele que dá a Deus tudo o que tem, receberá de Deus muito mais para bem viver. Podemos, agora, colocar essa ideia na nossa vida e refletir sobre o que estamos depositando diante de Deus como oferta. Deus, Criador de todas as coisas do universo é dono de tudo, mas, ainda não tem a posse do nosso coração, mesmo sendo Ele o Autor da nossa alma e do nosso ser. A Ele, nós temos oferecido apenas migalhas, negamos até o que de mais precioso nós possuímos que é o dom da nossa liberdade. Somos escravos (as) de nós mesmos (as) e teimamos em querer nos apossar das coisas que são inerentes ao nosso ser, mas que se constituem um entrave para que Deus seja realmente o dono das nossas duas moedas ou do nosso tesouro. Colocamos nas mãos do Senhor somente aquilo que nos sobra, ou melhor, as áreas da nossa vida das quais já conseguimos nos desprender. Entretanto, há outras, que estão tão ligadas ao nosso comodismo e à nossa vontade próprias, que nem pensamos, quanto mais, admitimos, colocá-las diante do Senhor para que Ele as governe  Será que nós, que tudo possuímos, não estamos dando a Deus, quase nada, apenas o que nos sobra? Isso é algo sobre o qual nós precisamos refletir.  – Você tem sido generoso (a) ou tem dado somente as sobras? – O que você tem relutado a entregar a Deus? - Você se acha no dever de oferecer a Deus a sua vida? – Quais as áreas do seu ser que você tem deixado o Senhor governar?- Você tem deixado Jesus arrumar todos os aposentos do seu coração? – Existe alguma coisa que você tem negado a Deus
Comentário ao Evangelho
A OFERTA DO POBREÉ inútil querer fazer bela figura diante de Deus, pensando que ele se deixa impressionar pelas grandezas humanas. O Reino de Deus subverte as categorias humanas. Assim, o que é grande aos olhos humanos, é desprezível para Deus. E vice-versa: o que o mundo desvaloriza, encontra valor aos olhos de Deus.
Quando os ricos colocavam no cofre do templo generosas ofertas, acreditavam estar fazendo um gesto altamente louvado por Deus, e com isso, crescendo em mérito diante dele. A atitude deles humilhava a quem pouco possuía para oferecer e causava inveja e espírito de competição. Era uma exibição de generosidade, com um detalhe: davam do seu supérfluo e não teriam de sofrer na pele os efeitos de sua esmola.
Em contraposição, as duas moedinhas lançadas pela pobre viúva tinham um valor inestimável para Deus. Oferecendo aquilo que lhe restava para viver, a mulher colocava-se toda nas mãos do Pai e fazia sua vida depender totalmente dele. Ela se recusava buscar segurança nos bens materiais, nem acreditava que o acúmulo de bens, qualquer que fosse, pudesse trazer-lhe alegria e felicidade. Reconhecia que tudo, em sua vida, era dom de Deus. Por isso, com toda a liberdade e sem a ânsia de possuir, foi capaz de arriscar tudo.
Esta é a oferta que tem valor diante de Deus.

Oração
Senhor Jesus, liberta meu coração da ânsia de possuir e acumular. Faze-me, antes, compartilhar, com toda a liberdade, todos os meus bens.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Acolhei, Ó Deus, estes dons que nos mandastes consagrar em vossa honra e, para que eles nos tornem agradáveis aos vossos olhos, dai-nos guardar sempre os vossos mandamentos. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Cantai louvores ao Senhor, todas as gentes; povos todos, festejai-o! Pois comprovado é seu amor para conosco, para sempre ele é fiel! (Sl 116,1s).
Depois da comunhão
Fazei, Ó Deus todo-poderoso, que nunca nos separemos de vós, pois nos concedeis a alegria de participar da vossa vida. Por Cristo, nosso Senhor.


MEMÓRIA FACULTATIVA

TIAGO ALBERIONE
(BRANCO – OFÍCIO DA MEMÓRIA)

Oração do dia: Ó Deus, que suscitastes na vossa Igreja o bem-aventurado Tiago Alberione para anunciar ao mundo, com as multíplices formas da comunicação, vosso filho, que é caminho, verdade e vida, concedei que, imitando o seu exemplo, nos dediquemos com pleno amor ao anúncio do evangelho a todos os povos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Sobre as oferendas: Sejam aceitos por vós, ó Deus, os frutos do nosso trabalho que trazemos ao vosso altar em honra do bem-aventurado Tiago Alberione e concedei que, livres da avidez dos bens terrenos, tenhamos em vós a única riqueza. Por Cristo, nosso Senhor.
Depois da comunhão: Ó Deus, pela força deste sacramento, conduzi-nos constantemente no vosso amor, a exemplo do bem-aventurado Tiago Alberione, e completai, até a vinda do Cristo, a obra que começastes em nós. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (TIAGO ALBERIONE):
Na noite da passagem do século, 31 de dezembro de 1900 para 1o de janeiro de 1901, o jovem seminarista permanece quatro horas em oração na catedral de Alba (Itália). Uma luz vem do Tabernáculo e o envolve. - "Fazer alguma coisa por Deus e pelas pessoas do novo século, com as quais conviveria!" Sente fortemente o convite e o apelo de Deus. O mundo passava por profundas mudanças sociais e tecnológicas, era necessário utilizar as novas descobertas, as novas forças do progresso para fazer o bem, para evangelizar. O jovem seminarista, com apenas dezesseis anos, era Tiago Alberione, futuro fundador da Família Paulina, que nunca deixou que essa chama luminosa se apagasse em sua vida. Alberione nasceu em 4 de abril de 1884, em São Lourenço de Fossano, norte da Itália, de uma família de camponeses simples e laboriosos. Vinte quatro horas após o nascimento, foi batizado e recebeu o nome de "Tiago". Buscando melhores terras para a lavoura, a família Alberione mudou para a cidade de Cherasco, onde Tiago passou sua infância e adolescência. Foi lá que se manifestou a vocação para o sacerdócio. - Quero ser padre! foi a resposta que deu à professora, Rosina Cardona, que perguntava aos seus oitenta alunos o que queriam ser quando crescessem. A resposta, que poderia parecer impensada, veio de um menino de bom coração e piedoso. Com o passar do tempo, a vocação fortificou-se e ele foi encaminhado para o seminário, onde não perdia tempo e procurava aprender de todos e de tudo. Inquietavam Alberione as transformações que aconteciam na sociedade e os apelos do papa, Leão XIII, para que todos se voltassem para Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, salvação da humanidade. Foi ordenado sacerdote no dia 29 de junho de 1907, com vinte e três anos de idade. Todas as organizações de renovação existentes, então, na Igreja foram acolhidas por padre Alberione, que participou, ativamente, dos movimentos: missionário, litúrgico, pastoral, social, bíblico, teológico e, mais tarde, do movimento ecumênico. Em todos os movimentos Alberione-profeta vislumbrava espaços carentes de evangelização e atualização. Impulsionado pelo Espírito Santo, tornou realidade sua intuição carismática com a fundação de várias congregações e institutos para, juntos, anunciar Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, com os meios da comunicação social. Padres e irmãos Paulinos em 1914; Irmãs Paulinas em 1915; Discípulas do Divino Mestre em 1924; Irmãs Pastorinhas em 1938; e Irmãs Apostolinas em 1957. Fundou, também, os institutos seculares de Nossa Senhora da Anunciação e São Gabriel Arcanjo em 1958; os institutos Jesus Sacerdote e Sagrada Família em 1959; além da Associação dos Cooperadores Leigos em 1917. Hoje, os membros dessas fundações estão presentes em todos os continentes mostrando que é possível santificar-se e comunicar, a todas as pessoas, Jesus Cristo com os meios técnicos e eletrônicos. Após a fundação dos dois primeiros ramos - Paulinos e Paulinas - a vida de Alberione fundiu-se com suas obras nascentes. Acompanhava de perto a vida de seus filhos e filhas da Itália e do exterior com numerosas e prolongadas viagens. Preocupava-se não só com fundações e organizações, mas principalmente com a formação e a vida religiosa de seus seguidores, apesar do conturbado contexto histórico em que viveu: duas grandes guerras, revolução industrial, conflagrações nacionalistas e sociais, emancipação dos operários e da mulher, além de crises institucionais na família e na Igreja. Padre Tiago Alberione, jamais esmoreceu, continuou firme na sua fé, acreditando que a obra que realizava era querida e abençoada por Deus. Com humildade e coragem, o fundador da Família Paulina, o profeta e o apóstolo de uma evangelização moderna chegou ao fim de seus dias em 26 de novembro de 1971, aos oitenta e sete anos. O reconhecimento da santidade de Alberione já acontecera antes da declaração oficial da Igreja, especialmente com algumas declarações de dois papas seus amigos: o bem-aventurado João XXIII e Paulo VI. "Padre Alberione, veio ao meu encontro" - dizia o "papa bom". "Parecia-me ver a humildade personificada. Ele, sim, éi um grande homem!" E Paulo VI, na audiência concedida aos Paulinos em 27 de novembro de 1974, recordava: "Lembro-me do encontro edificante com padre Alberione, ajoelhado, em profunda humildade. Este é um homem, direi, que está entre as maravilhas do nosso século". O processo de beatificação percorreu um longo caminho. Após a morte de Alberione, foram apresentados à Igreja documentos sobre sua vida, sua missão apostólica e suas fundações, assim como documentos sobre sua santidade. Baseados em um meticuloso exame desses elementos e reconhecidas as virtudes praticadas em grau heróico pelo servo de Deus, padre Tiago Alberione, o papa João Paulo II, em 25 de junho de 1996, declarou-o "venerável". Passaram-se sete anos à espera de um milagre que fosse reconhecido como autêntico pela Igreja. E o milagre chegou. A cura milagrosa atribuída ao padre Tiago Alberione, que o conduziu à beatificação, salvou Maria Librada Gonzáles Rodriguez, uma mexicana de Guadalajara. Em 1989, ela foi internada por causa de uma insuficiência respiratória provocada por uma tromboembolia pulmonar, com muitas crises. Pedindo a Deus a cura por intercessão de padre Alberione, doze dias depois teve alta. A cura foi reconhecida pela Congregação das Causas dos Santos, após a declaração da comissão médica que considerava a recuperação de Maria rápida, completa, duradoura e não-explicável à luz da ciência. E o dia da beatificação chegou: 27 de abril de 2003. Padre Tiago Alberione é proclamado "bem-aventurado" num reconhecimento oficial da Igreja àquele homem que foi um santo, um profeta e o pioneiro na evangelização eletrônica. Festa litúrgica do bem-aventurado Tiago Alberione Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente virtual. Rezo, em sintonia com o Bem-aventurado Tiago Alberione, sacerdote e fundador da Família Paulina. Tiago Alberione nasceu a 4 de Abril de 1884, em São Lourenço de Fossano (Itália). Quando ainda era jovem seminarista, na noite da passagem do século XIX para o século XX, durante uma longa Adoração Eucarística, viveu uma intensa experiência de Deus. Nela compreendeu claramente qual devia ser a sua missão: viver e dar ao mundo Jesus Cristo, Verdade, Caminho e Vida. Para esse fim, usar todos os meios mais rápidos e eficazes que o progresso humano oferece para a comunicação entre as pessoas. Para realizar esta missão, fundou a «Família Paulina», composta por cinco Congregações religiosas, quatro Institutos agregados e uma Associação de leigos. Terminou a sua existência terrena no dia 26 de Novembro de 1971, depois de ter recebido a visita do Papa Paulo VI. Foi proclamado bem-aventurado no dia 27 de abril de 2003, pelo papa João Paulo II. A Família Paulina é constituída de cinco congregações religiosas: Sociedade de São Paulo (fundação 20/8/1914), Filhas de São Paulo (fundação 15/6/1915), Discípulas do Divino Mestre (fundação 10/2/1924), Irmãs de Jesus Bom Pastor (7/10/1938), Irmãs de Maria Santíssima Rainha dos Apóstolos ou Apostolinas (8/9/1959) e quatro Institutos agregados (8/4/1960): "Jesus Sacerdote" (para sacerdotes diocesanos), "São Gabriel Arcanjo" (para jovens e homens), "Anunciatinas (para moças) e "Santa Família" (para cônjuges e famílias). E também, a Associação dos Cooperadores Paulinos. "Tudo nos vem de Deus. Tudo nos leva ao Magnificat", dizia Alberione.




Ano C - Dia: 26/11/2012



A viúva pobre doou tudo
Leitura Orante


Lc 21,1-4

Jesus estava no pátio do Templo, olhando o que estava acontecendo, e viu os ricos pondo dinheiro na caixa das ofertas. Viu também uma viúva pobre, que pôs ali duas moedinhas de pouco valor. Então ele disse:
- Eu afirmo a vocês que esta viúva pobre deu mais do que todos. Porque os outros deram do que estava sobrando. Porém ela, que é tão pobre, deu tudo o que tinha para viver. 


Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação 
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que circulam neste ambiente 
virtual. Rezamos em sintonia com a Santíssima Trindade. 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém 

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? Leio atentamente o texto: Lc 21,1-4. A oferta da viúva pobre 
Nesta passagem do Evangelho Jesus chama a atenção para o perigo das aparências, alerta para o egoísmo e a vaidade que colocam o "eu" em primeiro lugar. Muitos ricos davam muito dinheiro. Os que depositam sua oferta diziam em voz alta o valor depositado. Era uma forma de se fazerem reconhecidos, avaliados como pessoas generosas, ricas. A viúva pobre pôs duas moedinhas de pouco valor. Era já discriminada por ser mulher, pobre e viúva. No entanto, aos olhos de Deus, deu mais do que todos os outros. "Deu tudo o que tinha para viver". Os valores para Jesus não são medidos pela quantidade, mas pela qualidade, pelo gesto. É diferente dar uma esmola e dar tudo. Os que deram esmolas, deram o que lhes era supérfluo e não os fazia carentes, nem o dinheiro lhes fazia falta. A viúva sim, pode sentir a insegurança material, mas sua confiança em Deus era muito maior do que o que tinha. Não são os valores econômicos que contam, mas a capacidade de crer, de partilhar. 

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje? 
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "A Igreja católica na América Latina e no Caribe, apesar das deficiências e ambigüidades de alguns de seus membros, tem dado testemunho de Cristo, anunciado seu Evangelho e oferecido seu serviço de caridade principalmente aos mais pobres, no esforço por promover sua dignidade e também no empenho de promoção humana nos campos da saúde, da economia solidária, da educação, do trabalho, do acesso à terra, da cultura, da habitação e assistência, entre outros". (DAp 98). 
E eu me interrogo: Vivo esta solidariedade da Igreja? Ou vivo um sentimento de bem-estar egoísta? 

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, 
Oração a Jesus Mestre 
Jesus Mestre, quero 
pensar com a tua inteligência 
e com a tua sabedoria. 
Amar com o teu Coração... 
Ver sempre com os teus olhos. 
Falar com a tua língua. 
Ouvir somente com teus ouvidos. 
Saborear aquilo que tu gostas. 
Que as minhas mãos sejam as tuas. 
Que os meus pés sigam os teus passos. 
Quero rezar com as tuas orações. 
Tratar as outras pessoas como Tu as trata. 
Celebrar como tu te imolaste. 
Quero estar em ti e que tu estejas em mim. 

(Bem-aventurado Tiago Alberione) 

4. Contemplação (Vida/Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus? 
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo, e pela sua proposta de solidariedade e reconhecimento dos valores dos mais pobres. Rezo com o bem-aventurado Alberione: 
Jesus e Maria, dai-me a vossa bênção: 
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém 

domingo, 25 de novembro de 2012

25 de novembro Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue

 25 de novembro

Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue
O Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue foi instituído, no Brasil, pelo decreto no 53.988, de 30/06/1964.

Embora a ciência tenha avançado muito, ainda não descobriu algo que substitua o sangue humano. Em razão disso, há necessidade de doadores de sangue, para que as pessoas que necessitam de transfusão possam sobreviver. A doação é, pois um ato de solidariedade.

O doador precisa ter peso mínimo de 50kg, boas condições de saúde e estar na faixa de 18 a 65 anos. Há várias razões para que o doador não tenha receio de doar seu sangue:

- É procedimento seguro. O doador é avaliado e seu sangue passa por rigoroso e completo exame laboratorial.
- Não prejudica a saúde. O volume de sangue de uma pessoa corresponde a 7% de seu peso corporal. Numa doação, são retirados de 8 ml/kg de peso para mulher e 9 ml/kg de peso para homem. O volume máximo da doação é de 500 ml. O volume de plasma doado é reposto em 24 horas; os glóbulos vermelhos, em cerca de 2 a 4 semanas.
- Não obriga a outras doações. A pessoa pode doar apenas uma vez ou, se quiser, a cada dois meses, se for homem, e a cada três, se for mulher, num período que não excede meia hora.
- Não aumenta a pressão arterial, nem "engrossa o sangue".
- Não causa contaminação, pois o material utilizado é descartável e oferece total segurança.

"Imite seu ídolo: doe sangue" é uma campanha permanente apoiada por artistas e por outras personalidades públicas que, ao doarem sangue, mobilizam a população para imitar esse gesto.

"Mulher na fábrica da vida" é uma campanha que tem como objetivo aumentar a participação da mulher na doação voluntária de sangue.

Quem doa sangue, doa vida.

Os dez Mandamentos da Serenidade




Só por hoje tratarei de viver exclusivamente este meu dia,
sem querer resolver o problema de minha vida, todo de uma vez. 


Só por hoje terei o máximo de cuidado com o modo de tratar os outros: serei delicado nas minhas maneiras, não criticarei ninguém, não pretenderei melhorar ou disciplinar ninguém senão a mim mesmo. 

Só por hoje me sentirei feliz com a certeza de ter sido criado para ser feliz, não só no outro mundo, mas também neste. 

Só por hoje me adaptarei às circunstâncias, sem pretender que as circunstâncias, se adaptem todas aos meus desejos. 

Só por hoje dedicarei dez minutos do meu tempo a uma boa leitura, pois, assim como é preciso comer para sustentar o meu corpo, assim também a leitura é necessária para alimentar a minha alma.

Só por hoje praticarei uma boa ação sem contá-la a ninguém.

Só por hoje farei uma coisa de que não gosto e, se for ofendido nos meus sentimentos, procurarei que ninguém o saiba. 

Só por hoje farei um programa bem completo de meu dia. Talvez não o execute perfeitamente, mas em todo o caso, vou fazê-lo. E evitarei dois males: a pressa e a indecisão. 

Só por hoje serei bem firme na fé de que a Divina Providência se ocupa de mim, como se existisse somente eu no mundo, ainda que as circunstâncias manifestem o contrário. 

Só por hoje não terei medo de nada. Em particular, não terei medo de crer na bondade. 


João XXIII




DIA 25 DE NOVEMBRO - DOMINGO

NOSSO SENHOR JESUS CRISTO, REI DO UNIVERSO
(BRANCO, GLÓRIA, CREIO, PREFÁCIO PRÓPRIO – OFÍCIO DA SOLENIDADE)

Antífona da entrada: O Cordeiro que foi imolado é digno de receber o poder, a divindade, a sabedoria, a força e a honra. A ele glória e poder através dos séculos (Ap 5,12; 1,6 (aqui seria 13))
Oração do dia
Deus eterno e todo-poderoso, que dispusestes restaurar todas as coisas no vosso amado Filho, rei do universo, fazei que todas as criaturas, libertas da escravidão e servindo à vossa majestade, vos glorifiquem eternamente. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Daniel 7,13-14)
Leitura da profecia de Daniel.
7 13 “Olhando sempre a visão noturna, vi um ser, semelhante ao filho do homem, vir sobre as nuvens do céu: dirigiu-se para o lado do ancião, diante de quem foi conduzido.
14 A ele foram dados império, glória e realeza, e todos os povos, todas as nações e os povos de todas as línguas serviram-no. Seu domínio será eterno; nunca cessará e o seu reino jamais será destruído”.
Palavra do Senhor.,
Reflexão Pessoal -  1ª. leitura-Daniel 7, 13-14 – “a segunda vinda de Jesus Cristo”

Ao mesmo tempo em que anunciaram a vinda do Messias uma primeira vez, com humildade, como servo, como cordeiro a ser imolado, os profetas também anunciaram a sua segunda vinda com poder, glória e realeza. Jesus já foi proclamado Rei das nações e  virá uma outra vez à terra a fim de instaurar o Seu Reino definitivo no meio dos homens criando novos céus e uma nova terra. O tempo presente em que vivemos nos é propício para comemorarmos a primeira vinda de Jesus como Messias, mas também é momento oportuno para desejarmos a sua segunda vinda, com poder e glória. Isto fará toda a diferença na vivência do nosso Natal: a alegria pelo menino Jesus que já veio e o desejo de que o Rei Jesus venha mais uma vez. – Você espera Jesus, pela segunda vez? – Ele já aconteceu na sua vida pela Sua primeira vinda? – Para você qual é o significado do tempo de espera em que vivemos? – O que significa para você poder e glória e novos céus e nova terra?
Salmo responsorial 92/93
Deus é rei e se vestiu de majestade,
glória ao Senhor!

Deus é rei e se vestiu de majestade,
revestiu-se de poder e de esplendor!

Vós firmastes o universo inabalável,
vós firmastes vosso trono desde a origem,
desde sempre, ó Senhor, vós existis!

Verdadeiros são os vossos testemunhos,
refulge a santidade em vossa casa
pelos séculos dos séculos, Senhor!
Salmo 92 – “Deus é rei e se vestiu de majestade, glória ao Senhor
Deus firmou o Seu trono no meio de nós. Quando temos Jesus Cristo como Rei e Senhor da nossa vida, nós percebemos a sua presença vitoriosa em todas as nossas conquistas. O reino de Deus deu-se a conhecer ao homem por meio da morte e ressurreição de Jesus que se tornou Rei do Universo e é sob o Seu reinado de amor que nós precisamos viver como súditos das Suas graças e bênçãos. JESUS CRISTO É O SENHOR!
Leitura (Apocalipse 1,5-8)
Leitura do livro do Apocalipse.
1 5 Jesus Cristo, testemunha fiel, primogênito dentre os mortos e soberano dos reis da terra. Àquele que nos ama, que nos lavou de nossos pecados no seu sangue
6 e que fez de nós um reino de sacerdotes para Deus e seu Pai, glória e poder pelos séculos dos séculos! Amém.
7 Ei-lo que vem com as nuvens. Todos os olhos o verão, mesmo aqueles que o traspassaram. Por sua causa, hão de lamentar-se todas as raças da terra. Sim. Amém.
8 “Eu sou o Alfa e o Ômega”, diz o Senhor Deus, “aquele que é, que era e que vem, o Dominador”.
Palavra do Senhor.
2ª. Leitura – Apocalipse 1, 5-8 – “expectativa de felicidade”


São João agora é bem claro e não nos deixa dúvidas: “Jesus Cristo é a testemunha fiel, o primeiro a ressuscitar dentre os mortos, o soberano dos reis da terra.”  Jesus fez de nós um reino de sacerdotes para servirmos a Deus. “Olhai”, diz São João: “Ele vem com as nuvens, e todos os olhos o verão!”  Olhar é prestar atenção, é estar atento (a) é esperar com confiança. Jesus Cristo é o começo e o fim de tudo, isto é,  Ele é a nossa origem e o nosso destino, “aquele que é, que era e que vem”, portanto é Nele que colocamos toda a nossa expectativa de felicidade. Devemos permanecer firmes, caminhando na verdade de Cristo, esperando a sua volta, hoje, já! Não podemos deixar para o amanhã o que precisamos assumir, já! A nossa caminhada deve ter um alvo definitivo: encontrar Jesus seja aqui na terra ou no céu quando partirmos. Não sabemos quando será, mas podemos, desde já, vislumbrar a glória desse momento. - Você sabe de onde veio e para onde irá? – Qual tem sido o sentido da sua vida?- O que você tem esperado? – Você pensa na 2ª. Vinda de Jesus?
Evangelho (João 18,33-37)
Aleluia, aleluia, aleluia.
É bendito aquele que vem vindo, que vem vindo em nome do Senhor; e o reino que vem seja bendito; ao que vem e a seu reino, o louvor! (Mc 11,9s)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
Naquele tempo: 18 33 Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?”
34 Jesus respondeu: “Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?”
35 Disse Pilatos: “Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?”
36 Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo”.
37 Perguntou-lhe então Pilatos: “És, portanto, rei?” Respondeu Jesus: “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz”.
Palavra da Salvação.

Evangelho- João 18, 33-37 – “o Caminho, a Verdade e a Vida”

Mediante as indagações de Pilatos Jesus replicava dando ciência de que estava ali para dar testemunho do reino de Deus, portanto estava cumprindo com a Sua missão. Jesus não procurava justificar-se nem tampouco apelar para que fosse abreviada a sua pena. Pelo contrário, deixava-se humilhar e flagelar para nos mostrar que o reino de Deus vai mais além do que a nossa humanidade pode aguentar.  Assim Ele embaraçava os sábios e as autoridades ao proclamar-se Rei com uma postura totalmente inversa da que têm os reis da terra, pois estava seguro do Seu encargo: “eu nasci e vim ao mundo para dar testemunho da verdade”. Dizendo isto, Ele também nos conclama a sermos aqui na terra, reis diferentes dos que o mundo possui e nos propõe a seguirmos a verdade que é Ele mesmo, escutando a Sua voz. “Todo aquele que é da verdade escuta a minha voz”, disse Jesus. Escutando a Sua voz nós podemos assumir a nossa missão para sairmos também proclamando que Jesus é o  Caminho, a Verdade e a Vida sem medo e sem temor.  – Você tem escutado a voz do Senhor? – Você sabe o que é a verdade? – Em sua opinião, como deve portar-se um rei?
Comentário ao Evangelho
A REALEZA DE JESUSA proclamação da realeza de Jesus deve ser entendida a partir do projeto de Reino anunciado por ele. Os modelos humanos não ajudam a compreender a condição de rei aplicada a Jesus. Seu reino não depende dos esquemas deste mundo, e sim, do querer do Pai.
Por ocasião da paixão de Jesus, as autoridades judaicas apresentaram-no como um subversivo, cujo ideal era tornar-se rei dos judeus, libertando o povo da opressão romana. Jesus, porém, recusou-se a se apresentar como um concorrente de Pilatos. O termo reino tinha, para ele, um significado muito diferente daquele que lhe davam os romanos. O reino de Jesus está sob o senhorio do Pai, que deseja ver todos os seus filhos viverem em comunhão. É um reino de verdade e de justiça, pois nele não se admite nenhuma espécie de marginalização ou opressão; tampouco, que se recorra ao dolo e à mentira para se prevalecer sobre os demais.
No Reino de Deus, a autoridade é serviço. Quem é grande, se faz pequeno; para ser o primeiro, é necessário tornar-se o último. A violência e o ódio aí não têm lugar. Quem quer fazer parte desse Reino deve saber perdoar e estar sempre disposto a se reconciliar.
Este é o Reino que Jesus veio implantar na história humana. Os adversários de Jesus estavam longe de poder compreendê-lo.

Oração
Senhor Jesus, aceita-me como membro do Reino que vieste implantar na história humana, deixando que Deus seja o Senhor da minha vida.

(O comentário do Evangelho é feito pelo Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta, Doutor em Exegese Bíblica, Professor da FAJE – e disponibilizado neste Portal a cada mês)
Sobre as oferendas
Oferecendo-vos estes dons que nos reconciliam convosco, nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso próprio Filho conceda paz e união a todos os povos. Por Cristo, nosso Senhor.
Prefácio próprio
(Cristo, Rei do Universo)

Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo lugar, Senhor, Pai santo, Deus eterno e todo-poderoso. com óleo de exultação, consagrastes sacerdote eterno e rei do universo vosso filho único, Jesus Cristo, Senhor nosso. Ele, oferecendo-se na cruz, vítima pura e pacífica, realizou a redenção da humanidade. submetendo ao seu poder toda criatura, entregará à vossa infinita majestade um reino eterno e universal: reino da verdade e da vida, reino da santidade e da graça, reino da justiça, do amor e da paz. Por essa razão, hoje e sempre, nós nos unimos aos anjos e arcanjos, aos querubins e serafins e a toda a milícia celeste, cantando (dizendo) a uma só voz...
Antífona da comunhão: O Senhor em seu trono reina para sempre. O Senhor abençoa o seu povo na paz (Sl 28,10s).
Depois da comunhão
Alimentados pelo pão da imortalidade, nós vos pedimos, ó Deus, que, gloriando-nos de obedecer na terra aos mandamentos de Cristo, rei do universo, possamos viver com ele eternamente no reino dos céus. Por Cristo, nosso Senhor.
Santo do Dia / Comemoração (CRISTO REI)
A visão grandiosa de Cristo Senhor universal une-se a de Cristo crucificado e esta recorda a consideração de seu imenso amor: “Ama-nos, e nos libertou dos nossos pecados em virtude do seu Sangue" (ibidem, 5). Rei e Senhor outro caminho não escolheu, para purificar os homens do pecado, senão lavá-los com o próprio Sangue. Unicamente por este preço os introduziu no seu Reino, onde os admitiu não só como súditos, mas também como irmãos e co-herdeiros, como co-participantes de sua realeza, de sua dominação sobre todas as coisas. Assim, com ele, único Sacerdote, poderemos oferecer e consagrar a Deus toda a criação. "Fez de nós um reino de sacerdotes para Deus, seu Pai" (ibidem, 6). Até este ponto quis Cristo Senhor que participassem os homens de suas grandezas!

O Evangelho (Jo 18,33b-37) também apresenta a realeza de Cristo em relação com sua Paixão e a contrapõe, ao mesmo tempo, às realezas terrenas. Tudo isto baseado no colóquio entre Jesus e Pilatos. Sempre se ocultara o Senhor às multidões, que em momentos de entusiasmo queriam proclamá-lo rei. Entretanto agora, que está para ser condenado à morte, confessa abertamente sua realeza. A pergunta de Pilatos: "Então és rei?", responde: "Tu o dizes, eu sou Rei" (ibidem, 37). Antes, porém, declarara: "Meu Reino não é deste mundo" (ibidem, 36).

A realeza de Cristo não está em função de domínio temporal algum, nem político! E, ao contrário, de domínio espiritual: consiste em anunciar a verdade, em conduzir os homens à suprema Verdade, libertando-os das trevas do erro e do pecado, "Para isto vim ao mundo - diz Jesus - para dar testemunho da verdade" (ibidem, 37). Jesus é a "Testemunha fiel" (2ª leitura) da verdade, isto é, do mistério de Deus e de seus desígnios de salvação do mundo. Veio revelá-los aos homens e testemunhá-los com o sacrifício da própria vida. Por isso, só quando está para abraçar a Cruz declara-se Rei. E, da Cruz, atrairá tudo a si (Jo 12,32).

Impressionante é que, no Evangelho de João - o evangelista teólogo - esteja o tema da realeza de Cristo constantemente ligado ao da Paixão. E que, na realidade, é a Cruz o trono régio de Cristo. Da Cruz abre os braços para apertar a si todos os homens, da Cruz governa com seu amor. Para que reine sobre nós, temos de nos deixar atrair e vencer pelo seu amor.










25 de novembro

Santa Catarina de Alexandria
A vida e o martírio de Catarina de Alexandria estão de tal modo mesclados às tradições cristãs que ainda hoje fica difícil separar os acontecimentos reais do imaginário de seus devotos, espalhados pelo mundo todo. Muito venerada, o seu nome tornou-se uma escolha comum no batismo, e em sua honra muitas igrejas, capelas e localidades são dedicadas, no Oriente e no Ocidente. O Brasil homenageou-a com o estado de Santa Catarina, cuja população a festeja como sua celestial padroeira.

Alguns textos escritos entre os séculos VI e X , que se reportam aos acontecimentos do ano 305, tornaram pública a empolgante figura feminina de Catarina. Descrita como uma jovem de dezoito anos, cristã, de rara beleza, era filha do rei Costus, de Alexandria, onde vivia no Egito. Muito culta, dispunha de vastos conhecimentos teológicos e humanísticos. Com desenvoltura, modéstia e didática, discutia filosofia, política e religião com os grandes mestres, o que não era nada comum a uma mulher e jovem naquela época. E fazia isso em público, por isso era respeitada pelos súditos da Corte que seria sua por direito.

Entretanto esses eram tempos duros do imperador romano Maximino, terrível perseguidor e exterminador de cristãos. Segundo os relatos, a história do martírio da bela cristã teve início com a sua recusa ao trono de imperatriz. Maximino apaixonou-se por ela, e precisava tirá-la da liderança que exercia na expansão do cristianismo. Tentou, oferecendo-lhe poder e riqueza materiais. Estava disposto a divorciar-se para casar-se com ela, contanto que passasse a adorar os deuses egípcios.

Catarina recusou enfaticamente, ao mesmo tempo que tentou convertê-lo, desmistificando os deuses pagãos. Sem conseguir discutir com a moça, o imperador chamou os sábios do reino para auxiliá-lo. Eles tentaram defender suas seitas com saídas teóricas e filosóficas, mas acabaram convertidos por Catarina. Irado, Maximino condenou todos ao suplício e à morte. Exceto ela, para quem tinha preparado algo especial.

Mandou torturá-la com rodas equipadas com lâminas cortantes e ferros pontiagudos. Com os olhos elevados ao Senhor, rezou e fez o sinal da cruz. Então, ocorreu o prodígio: o aparelho desmontou. O imperador, transtornado, levou-a para fora da cidade e comandou pessoalmente a sua tortura, depois mandou decapitá-la. Ela morreu, mas outro milagre aconteceu. O corpo da mártir foi levado por anjos para o alto do monte Sinai. Isso aconteceu em 25 de novembro de 305.

Contam-se aos milhares as graças e os milagres acontecidos naquele local por intercessão de santa Catarina de Alexandria. Passados três séculos, Justiniano, imperador de Bizâncio, mandou construir o Mosteiro de Santa Catarina e a igreja onde estaria sua sepultura no monte Sinai. Mas somente no século VIII conseguiram localizar o seu túmulo, difundindo ainda mais o culto entre os fiéis do Oriente e do Ocidente, que a celebram no dia de sua morte.

Ela é padroeira da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, dos estudantes, dos filósofos e dos moleiros - donos e trabalhadores de moinho. Santa Catarina de Alexandria integra a relação dos quatorze santos auxiliares da cristandade.

19 de Novembro


Roque González, Afonso Rodriguez e João del Castillo

Hoje é dia dos santos: Roque González, Afonso Rodriguez e João del Castillo, sacerdotes e mártires. São Roque González de Santa Cruz, nasceu em Assunção, no Paraguai, em 1576, filhos de pais espanhóis, Ordenado sacerdote, aos 22 anos, foi trabalhar junto aos índios. Aos 09 de maio de 1609, ingressou na Companhia de Jesus trabalhando nas Reduções do Paraguai. 03 de maio de 1626, celebrou a Santa Missa, a primeira no Rio Grande do Sul, dando o nome de São Nicolau a primeira fundação.
Em 1628, recebeu o reforço de dois jovens jesuítas espanhóis: Santo Afonso Rodrigez e São João del Castillo, que juntos fundaram uma nova Redução, às margens do Rio ljuí, Castillo ficou encarregado de dirigi-Ia enquanto os outros dois foram até Caaró, no extremo sul do Brasil, onde estabeleceram a Redução de Todos os Santos.
São Roque González foi morto a golpes de dava de pedra desferidos na cabeça, a mando do curandeiro da tribo, após ter celebrado a Santa Missa, no dia 15 de novembro de 1628. Santo Afonso Rodriguez ouviu o ruído e ao sair de sua cabana também foi alvejado e morto São João del Castillo foi amarrado, espancado e apedrejado até a morte, no dia 17 de novembro do mesmo ano, a cinqüenta quilômetros de Caaró.
Os três mártires de hoje são modelos de evangelizadores da América do Sul, cujo sangue sela o amor que tiveram por Cristo e pelos índios.








segunda-feira, 19 de novembro de 2012

 Ano B - Dia: 19/11/2012



"Eu quero ver de novo!"
Leitura Orante


Lc 18,35-43
Jesus já estava chegando perto da cidade de Jericó. Acontece que um cego estava sentado na beira do caminho, pedindo esmola. Quando ouviu a multidão passando, ele perguntou o que era aquilo. 

- É Jesus de Nazaré que está passando! - responderam. 
Aí o cego começou a gritar: 
- Jesus, Filho de Davi, tenha pena de mim! 
As pessoas que iam na frente o repreenderam e mandaram que ele calasse a boca. Mas ele gritava ainda mais: 
- Filho de Davi, tenha pena de mim! 
Jesus parou e mandou que trouxessem o cego. Quando ele chegou perto, Jesus perguntou: 
- O que é que você quer que eu faça? 
- Senhor, eu quero ver de novo! - respondeu ele. 
Então Jesus disse: 
- Veja! Você está curado porque teve fé. 
No mesmo instante o homem começou a ver e, dando glória a Deus, foi seguindo Jesus. E todos os que viram isso começaram a louvar a Deus. 

Leitura Orante

Preparo-me para a Leitura Orante, fazendo uma rede de comunicação 
e comunhão em torno da Palavra com todas as pessoas que se encontram neste ambiente 
virtual. 
Graça e Paz a todos os que se reúnem aqui, na web, em torno da Palavra. 
Juntos, rezamos ou cantamos o Salmo 94: 
(Se, em grupo, pode ser rezado em dois coros ou um solista e os demais repetem) 
- Venham, ó nações, ao Senhor cantar (bis) 
- Ao Deus do universo, venham festejar (bis) 
- Seu amor por nós, firme para sempre (bis) 
- Sua fidelidade dura eternamente (bis) 
- Toda a terra aclame, cante ao Senhor (bis) 
- Sirva com alegria, venha com fervor (bis) 
- Nossas mãos orantes para o céu subindo (bis) 
- Cheguem como oferenda ao som deste hino (bis) 
- Glória ao Pai, ao Filho e ao Santo Espírito (bis) 
- Glória à Trindade Santa, glória ao Deus bendito (bis) 

1. Leitura (Verdade) 
O que diz o texto do dia? 
Leio atentamente, na Bíblia, o texto: Lc 18,35-43. 
A cura do cego de Jericó é carregada de simbolismo. No meio da multidão, mesmo cego, ele descobre Jesus. Depois, reconhece, com seu grito, o Messias. Isto contrasta com a cegueira dos discípulos que não conseguem dizer o mesmo. A cura que Jesus realiza devolvendo-lhe a visão é bastante significativa. Expressiva também é a confissão do cego, em três momentos. Primeiro reconhece o Messias. Depois chama Jesus de "Senhor". No terceiro momento, dá glória a Deus e segue Jesus. Estes três passos são um "itinerário de luz" para quem se converte. Entendemos que, para seguir Jesus, é preciso estar com os olhos abertos, em constante discernimento. Depois, ter disposição para seguir Jesus e não outro caminho. 

2. Meditação (Caminho) 
O que o texto diz para mim, hoje? 
Identifico-me com o cego de Jericó? Sou capaz de encontrar Jesus no meio da multidão do mundo de hoje? Vivo o itinerário de luz do homem curado por Jesus? 
Os bispos na Conferência de Aparecida lembraram: "O discípulo sabe que sem Cristo não há luz, não há esperança, não há amor, não há futuro"(DAp 146). 

3.Oração (Vida) 
O que o texto me leva a dizer a Deus? 
Rezo, espontaneamente, com salmos e concluo com a oração do bem-aventurado Alberione, cuja festa celebramos no dia 26 de novembro. 

"Jesus, Mestre: 
que eu pense com a tua inteligência, com a tua sabedoria. 
Que eu ame com o teu coração. 
Que eu veja com os teus olhos. 
Que eu fale com a tua língua. 
Que eu ouça com os teus ouvidos. 
Que as minhas mãos sejam as tuas. 
Que os meus pés estejam sobre as tuas pegadas. 
Que eu reze com as tuas orações. 
Que eu celebre como tu te imolaste. 
Que eu esteja em ti e tu em mim. Amém". 

4.Contemplação (Vida e Missão) 
Qual meu novo olhar a partir da Palavra? Sinto-me discípulo/a de Jesus. 
Meu olhar deste dia será iluminado pela presença de Jesus Cristo. 

Bênção 
- Deus nos abençoe e nos guarde. Amém. 
- Ele nos mostre a sua face e se compadeça de nós. Amém. 
- Volte para nós o seu olhar e nos dê a sua paz. Amém. 
- Abençoe-nos Deus misericordioso, Pai e Filho e Espírito Santo. Amém. Irmã Patrícia Silva, fsp