sábado, 24 de março de 2012

Liturgia Diária DIA 24 DE MARÇO - SÁBADO IV SEMANA DA QUARESMA


DIA 24 DE MARÇO - SÁBADO

IV SEMANA DA QUARESMA
(ROXO – OFÍCIO DO DIA)

Antífona da entrada: As ondas da morte me cercavam, tragavam-me as torrentes infernais; na minha angústia, chamei pelo Senhor, de seu templo ouviu a minha voz (Sl 17,5ss).
Oração do dia
Ó Deus, na vossa misericórdia, dirigi os nossos corações, pois, sem o vosso auxílio, não vos podemos agradar. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Leitura (Jeremias 11,18-20)
Leitura do livro do profeta Jeremias.
11 18 Instruído pelo Senhor, eu o desvendei. Vós me fizestes conhecer seus intentos.
19 E eu, qual manso cordeiro conduzido à matança, ignorava as maquinações tramadas contra mim: “destruamos a árvore em seu vigor. Arranquemo-la da terra dos vivos, e que seu nome caia no esquecimento”.
20 Vós sois, porém, Senhor dos exércitos, justo juiz que sondais os rins e os corações. Serei testemunha da vingança que tomarei deles e a vós confio minha causa.
Palavra do Senhor. 
Reflexão Pessoal -  Jeremias 11, 18-20 – “a quem confiar a nossa causa?”

Deus julga com justiça e perscruta os afetos do coração, conhece tudo e antes que aconteçam as perseguições Ele dá sabedoria e força àqueles que nele confiam. A figura do servo sofredor e confiante nos leva a refletir sobre nós mesmos (as) que somos aqui na terra como “mansos cordeiros levados ao sacrifício” quando nos entregamos à vontade de Deus. Apesar de todas as perseguições da vida aquele que confia no Senhor não será confundido.  Jesus, o justo cordeiro, o inocente é o nosso referencial.  Muitas vezes também não sabemos quem trama contra nós e quer nos derrubar, mas no nosso coração encontramos força para continuar porque sabemos em que confiamos a nossa causa.  Estamos convencidos (as) de que só a Jesus, o Servo perfeito, nós poderemos confiar o nosso pleito. Sutilmente o Espírito Santo, que julga com justiça e perscruta os afetos do coração pode nos conduzir e nos livrar dos males e enfermidades que nos fazem padecer.  O mal que nos persegue é o pecado, mas o Senhor já nos libertou dele e nos chama à conversão.  - Em algum momento você também se sentiu perseguido (a), injustiçado (a)?  – Mesmo na hora da aflição você tem experimentado a força que vem de Deus ou você se sente só, abandonado (a), desesperado (a)?  A quem você entrega o seu destino?
Salmo responsorial 7
Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.
Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio;
vinde salvar-me do inimigo, libertai-me!
Não aconteça que agarrem minha vida
como um leão que despedaça a sua presa,
sem que ninguém venha salvar-me e libertar-me!

Julgai-me, Senhor Deus, como eu mereço
e segundo a inocência que há em mim!
Ponde um fim à iniqüidade dos perversos
e confirmai o vosso justo, ó Deus-justiça,
vós que sondai os nossos rins e corações.

O Deus vivo é um escudo protetor
e salva aqueles que têm reto coração.
Deus é juiz e ele julga com justiça,
mas é um Deus que ameaça cada dia. 


Salmo 7 – “Senhor meu Deus, em vós procuro o meu refúgio.” 
Às vezes nos enganamos e não entendemos que o Senhor vem salvar não aqueles que se auto julgam e que vivem a vida fazendo as coisas dentro da lei, mas aos que O procuram e O invocam como refúgio e salvação. “Julgai-me, Senhor Deus como eu mereço”, esta deve ser a nossa prece. Diante de Deus nós merecemos apenas a Sua misericórdia, porque Ele é Bom e a Sua justiça para nós é o Seu Amor.
Evangelho (João 7,40-53)
Glória a Cristo, palavra eterna do Pai, que é amor!
Felizes os que observam a palavra do Senhor de reto coração e produzem muitos frutos, até o fim perseverantes! (Lc 8,15)


Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João.
7 40 Ouvindo Jesus falar, alguns daquela multidão diziam: “Este é realmente o profeta”.
41 Outros diziam: “Este é o Cristo”. Mas outros protestavam: “É acaso da Galiléia que há de vir o Cristo?
42 Não diz a Escritura: O Cristo há de vir da família de Davi, e da aldeia de Belém, onde vivia Davi?”
43 Houve por isso divisão entre o povo por causa dele.
44 Alguns deles queriam prendê-lo, mas ninguém lhe lançou as mãos.
45 Voltaram os guardas para junto dos príncipes dos sacerdotes e fariseus, que lhes perguntaram: “Por que não o trouxestes?”
46 Os guardas responderam: “Jamais homem algum falou como este homem!”
47 Replicaram os fariseus: “Porventura também vós fostes seduzidos?
48 Há, acaso, alguém dentre as autoridades ou fariseus que acreditou nele?
49 Este poviléu que não conhece a lei é amaldiçoado!”
50 Replicou-lhes Nicodemos, um deles, o mesmo que de noite o fora procurar:
51 “Condena acaso a nossa lei algum homem, antes de o ouvir e conhecer o que ele faz?”
52 Responderam-lhe: “Porventura és também tu galileu? Informa-te bem e verás que da Galiléia não saiu profeta”.
53 E voltaram, cada um para sua casa.
Palavra da Salvação. 
Evangelho – João 7, 40-53 – “uma experiência pessoal com Jesus  ”
Naquele tempo havia divisão entre as pessoas em Israel, porque alguns reconheciam Jesus como Messias e outros O ignoravam pelo simples fato dele ser um nazareno.  Diante da insistência para que  Jesus fosse preso os guardas se recusavam a fazê-lo, pois reconheciam Jesus pelas obras que realizava e pela Palavra que Ele dirigia às multidões. Por isso, alegavam: “Ninguém jamais falou como este homem!” Estes, eram,  justamente, gente do povo, considerados malditos porque não tinham acesso à Lei. No entanto, o simples fato de terem tido uma experiência com Jesus abriu-lhes os olhos para acolherem-no como o Enviado de Deus.  “Os sábios”, doutores da Lei, que se diziam conhecedores das escrituras não O aceitavam alegando que da Galiléia não viria o Messias porque não tinham conhecimento de que Jesus nascera em Belém.   Conheciam as escrituras, mas não aceitavam a Jesus que veio tornar a lei uma regra de vida para a felicidade interior do homem. Assim também acontece conosco: estudamos as leis, conhecemos a história, porém, se não tivermos uma experiência pessoal com Jesus, um encontro com a Sua Palavra que faz vida na nossa vida, nunca iremos aceitá-Lo como nosso Salvador, Caminho, Verdade e Vida. Como os sacerdotes e os fariseus, nós também vemos apenas as aparências e julgamos segundo o que o nosso raciocínio lógico nos conduz. Por amor a Deus, muitas vezes ferimos os nossos irmãos e irmãs negando o mandamento maior que é o amor ao próximo. Muitas vezes nos dividimos por causa de Jesus e nos apegamos às coisas que não têm importância em por isso, nos atrapalhamos e prejudicamos a vivência da regra de vida que é o amor a Deus e ao próximo como a nós mesmos. Somos inflexíveis nos nossos julgamentos e não deixamos que as outras pessoas se defendam e  justifiquem as suas ações.  – Você conhece a Lei de Deus? – Em que consiste a Lei e os mandamentos do Senhor? O que você sabe sobre Jesus Cristo? Como Ele tem acontecido na sua vida? – Você já teve um encontro pessoal com Ele?
Sobre as oferendas
Ó Deus, pelas oferendas que vos apresentamos, possamos ser reconciliados convosco, e nossas vontade,s mesmo rebeldes, sejam reconduzidas a vós. Por Cristo, nosso Senhor.
Antífona da comunhão: Pelo sangue precioso de Cristo, cordeiro sem mancha e sem defeito, fomos resgatados (1Pd 1,19).
Depois da comunhão
Nós vos pedimos, ó Deus, que o vosso sacramento nos purifique e possamos agradar-vos, graças à ação do seu poder. Por Cristo, nosso Senhor.



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