domingo, 21 de agosto de 2011

O QUE DIZ A BÍBLIA SOBRE O DÍZIMO? CONTINUAÇÃO 21/08



1º Cor. 9,4-14: "Não temos nós, porventura, o direito de comer ou beber? Acaso não temos trás a direito de deixar que nos acompanhe uma mulher irmã, a exemplo dos outros apóstolos e dos irmãos do Senhor e de Cefas? Ou só eu e Barnabé não temos direito de deixar o trabalho? Quem jamais, vai à guerra à sua custa? Quem planta uma vinha e não come de seu fruto? Quem apascenta um rebanho e não se alimenta do leite do rebanho? Trata-se, acaso de simples norma entre os homens? Ou a Lei não diz também o mesmo? Na Lei de Móises está escrito: Não atarás a boca ao boi que debulha (Deut. 25,4) Acaso Deus tem dó dos bois? Não é na realidade, em atenção a nós que ele diz isto? Sim! É por nós que esta escrito. Quem trabalha deve trabalhar com esperança e igualmente quem debulha deve debulhar com esperanças de receber sua parte. Se entre vós semeamos bens espirituais, será, proventura, demasiada exigência colhermos de vossos bens materiais? Se outros arrogam este direito sobre vós, não o temos muito mais? Entretanto, não temos feito uso deste direito: sofremos tudo para não pôr obstáculo algum ao Evangelho de Cristo. Não sabeis que os ministros do culto vivem do culto, e que os que servem ao altar participam do altar? Assim também ordenou o Senhor que os que anunciam o Evangelho vivam do Evangelho".

"O PRÓPRIO JESUS PARA NÃO ESCANDALIZAR, PAGOU TRIBUTO"

Comentário: Muitos padres não recebem seu salário, seu sustento digno. É dever grave da comunidade cuidar do sustento de seus agente de pastoral. É direito daquele que prega o Evangelho viver do Evangelho. Este é um aspécto pouco reconhecido entre nós, cristãos de hoje. Fomos envenenados pela idéia de que a igreja é rica. Uma maneira fácil, cômoda, de nos omitir. Até quando? Eis ai também o direito do trabalhador, de participar daquilo que produz. Tanto o padre, como as irmãs ou os agentes da Pastoral adquirem o direito de participar das ofertas e do dízimo na medida em que se dedicam à comunidade.

Mat. 22, 15-21: "Reuniram-se, então, os fariseus para deliberar entre si sobre a maneira de surpreender Jesus nas suas própias palavras. Enviaram seus discípulas com os herodianos, que lhe disseram: "Mestre, sabemos que és verdadeiro e ensinas o caminho de Deus em toda a verdade, sem te preocupares de ninguém, porque não olhas para a aparência dos homens. Dize-nos, pois o que te parecer: é permitido ou não pagar o imposto a César?" Jesus, percebendo a sua malícia respondeu que se pago imposto". Apresentaram-lhe um denário. Perguntou Jesus: "De quem é esta imagem e esta inscrição? "De César"- responderam-lhe. Disse-lhe então Jesus: "Daí, pois, a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus".

Comentário: Imposto paga-se o devido; a Deus, oferece-se conforme manda o coração. No antigo Testamento o dízimo era obrigatório só para atender determinada necessidade. A quantia era determinada pelas autoridades, tipo imposto. Quando é Deus que pede, a oferta é conforme manda o coração. Supõe-se aqui um coração conscientizado que conhece seus deveres, que conhece as necessidades da paróquia e corresponde por amor, por justiça.


Nenhum comentário:

Postar um comentário